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São Luiz se despede do Gauchão com derrota e começa a planejar Série D

  • Foto do escritor: Luiz Henrique Berger
    Luiz Henrique Berger
  • 29 de jul. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 29 de jul. de 2020


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O São Luiz foi a campo na tarde desta quarta-feira com apenas uma mudança em relação aos dois jogos anteriores. Guitierrez ingressou na vaga de Jadson, que sentiu lesão na partida contra o Aimoré. Antes da bola rolar, foi observado 1 minuto de silêncio pelo falecimento do jornalista Rodrigo Rodrigues, da Sportv e pelas vítimas da pandemia do novo coronavírus.

Logo no primeiro minuto de jogo - pouco depois da torcida se animar com o gol do Esportivo contra o Juventude - o zagueiro Gutierrez cometeu pênalti no atacante Jarro. Na cobrança, Gegê deslocou o goleiro Lúcio, abrindo o placar para o Brasil.

Seguiram-se várias bolas levantadas na área e tentativas de diagonal nas costas dos laterais, sem resultado. Um chute da entrada da área de Michel fez o goleiro xavante trabalhar.

O time atacava com 5 ou 6 jogadores, tinha volume de jogo, mas não trabalhava a bola com qualidade. O Brasil pressionava na marcação, não deixando o meio campo do São Luiz se conectar com o ataque

No segundo tempo, o São Luiz não conseguiu aumentar a intensidade, enquanto o Brasil trabalhou a bola tranquilamente.

O técnico do Rubro começou a coletiva afirmando sair com um sentimento muito estranho, relacionado com o resultado final. " Minha maior frustração é não ter cumprido com o que combinei com o presidente, que era ficar fora dessas duas ultimas posições". Na partida, entende ter faltado agressividade e ser mais agudo na parte final.

Quanto ao lance do pênalti, Picoli disse que a abordagem técnica foi errada contra um jogador rápido. Mas amenizou, destacando que "Gutierrez é um menino e treinou poucos dias como grupo. Faltou um pouco de manha", ensinou o ex-zagueiro.

Sobre o Gauchão e os riscos que os times do porte do São Luiz correm todos os anos, o treinador disse que "é um torneio feito para sufocar os times do interior. Não tem uma equipe do interior que não vai dizer que seu primeiro objetivo é não cair, Quem não abre o olho tem dificuldade". Picoli seguiu analisando o atual formato do Gauchão:"É uma competição pra você sobreviver".

Questionado sobre o futuro do São Luiz como clube, Picoli acredita ser "possível elevar a marca; não pode se apequenar. É uma decisão de médio a longo prazo. Precisa ter esse cuidado". Frisou também que "o mundo não termina quando não obtém êxito. O Gauchão é uma competição cruel, e é assim em todos estados do Sul".

A campanha do Rubro no Gauchão terminou com 8 pontos conquistados, de um total de 33. Fez 4 pontos no primeiro turno e outros 4 no segundo, que tinha uma partida a mais. Ficou na penúltima posição, à frente somente do Pelotas, que também poderá chegar a 8 pontos, caso vença o clássico Bra-Pel no próximo sábado. Venceu duas, empatou outras duas, e perdeu sete jogos.

SÉRIE D- O São Luiz dá folga geral ao grupo a partir de amanhã, com reapresentação dia 6. Nesse período, a Comissão Técnica e o Departamento de Futebol terão dias intensos de definição sobre o grupo e uma análise detalhada das potencialidades e as fragilidades do elenco. Picoli lamentou não poder contar mais com Jean Carlo, que volta para o Operário do Paraná. Falou ainda do risco de perder Michel. Resumiu dizendo que existe a necessidade de reforços em todos os setores. Dos novatos, elogiou o volante Rafael Jataí. "Conhecendo a Série D como conheço, a gente vai precisar dar uma fortalecida. Temos uma base, que precisa ser treinada".

 
 
 

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