São Luiz campeão: os cinco pilares que sustentaram o bicampeonato
- Gabriel Jaskulski
- 20 de out. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de nov. de 2023
Foto Gabriel Jaskulski

O apito final do árbitro Leandro Vuaden decretou mais do que o título do São Luiz; foi o desfecho feliz de uma caminhada iniciada no dia 15 de maio. Passo a passo, o Rubro foi crescendo na competição, mesmo que, desde o princípio, tenha sido eleito um dos candidatos ao título da Copa FGF - Troféu Rei Pelé.
O Tempo Todo elencou os cinco principais motivos que levaram o Rubro a chegar ao dia 15 de outubro de 2023 e conquistar mais um título expressivo em sua história.
Os três zagueiros
Desde o início da preparação para a competição, o técnico Cristian de Souza adotou a formação 3-5-2. A segurança defensiva da equipe foi premiada com o título de melhor defesa da competição, sofrendo apenas sete gols, sendo seis deles na fase final e apenas um nos seis jogos da fase de grupos.
Nessa função, sete jogadores iniciaram as partidas: Ricardo Thalheimer, Wellysson, Bruno Cardoso, Breno Calixto, Christiano, Wesley e Júnior Henrique.

Foto Lucas Dornelles
Alas ofensivos
Márcio Duarte, Jô, Dal Pian e Léo Fernandes foram os alas de Cristian de Souza na Copa FGF. A presença desses atletas tanto na fase defensiva quanto na ofensiva garantiu intensidade à equipe.
Além disso, os quatro jogadores possuem qualidades técnicas que resultaram em 10 dos 26 gols do Rubro durante a competição.
Márcio Duarte e Dal Pian foram os atletas com o maior número de assistências na equipe, cada um com três passes para gol, juntamente com Diogo Sodré e Thalheimer.
Foto Lucas Dornelles

Os box-to-box
O termo “box-to-box” se refere aos meio-campistas que jogam de uma área (box) à outra. São jogadores que têm a qualidade de chegar ao ataque, mas também desempenham suas funções defensivas com perfeição.
Uesley Gaúcho e Gabriel Terra dominavam o meio-campo com maestria, fazendo a bola chegar aos alas na linha de fundo ou aos atacantes. Outro atleta muito utilizado na posição foi Ramires e na reta final, os atletas contaram com o auxílio de Lucas Hulk, que, além de cão de guarda, marcou gols importantes na campanha.
Foto Lucas Dornelles

Uma parede chamada Raul
Quando o ataque adversário transpunha a defesa do Rubro, eles encontravam um adversário que tinha prazer em fazer grandes defesas nos jogos importantes como Pelotas, Novo Hamburgo e São José.

Raul foi extremamente seguro durante o campeonato e unanimidade entre as transmissões esportivas que apontaram ele como o craque da final.
Um time com “repertório”
Foram 26 gols do São Luiz.
Jô e Dal Pian marcaram em cobranças de falta, que não se via há muito tempo de um atleta do Rubro, o último foi Ronaldinho Gramadense contra o Inter-SM pela semifinal da Divisão de Acesso em 2017. Além disso, gols em escanteio, contra-ataques, cruzamentos e finalizações de fora da área também foram apreciadas nos jogos do Rubro.

Foto Lucas Dornelles
Tirando os goleiros, todas as posições do Rubro foram representadas nos 26 gols da equipe. Confira:
Zagueiros: Ricardo Thalheimer, Wellysson, Bruno Cardoso.
Alas: Jô (2), Márcio Duarte e Dal Pian.
Meio-campistas: Hulk (2), Gabriel Terra, Ramires e Uesley Gaúcho.
Atacantes: Lucas Souza (3), Gabriel Morbeck (3), Sodré (3), Wendell Júnior (2), Córdova e Michael.
Para fechar os 26 gols da equipe, Itaqui assinalou contra a própria meta em Passo Fundo e São Luiz.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo e estagiário do Tempo Todo.
Kommentare