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Que saudades estávamos de vocês !

  • Foto do escritor: Luiz Henrique Berger
    Luiz Henrique Berger
  • 29 de jan. de 2022
  • 3 min de leitura

Baixada volta a ter público em jogo oficial depois de quase dois anos

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Em 9 de março de 2020, o São Luiz perdia para o Caxias por 2 a 1 no Estádio 19 de Outubro. Poucos imaginavam naquele momento, mas aquela noite foi o último jogo com público por conta do início da pandemia. Depois daquele dia, os jogos seguiram, mas sem a presença do público. Para o São Luiz, foram três campeonatos sem torcida. A continuidade do Gauchão 2020, o de 2021 e a Série D.


Neste domingo, encerra-se um intervalo inimaginável, de 692 dias de jogos sem público. A Baixada terá de volta o canto presencial de "São Luiz, São Luiz", trocado pela gravação que ouvimos ao longo dos jogos de portões fechados. Torcedores contam as horas para ver o time novamente em campo, num jogo valendo pontos. Os portões serão abertos 1 hora e meia antes da partida. A emoção já foi grande, disse o líder da Fanáticos da Geral, Yuri Krysczun, ao ver o São Luiz no amistoso de pré-temporada, mas nada se iguala a um domingo de Gauchão, como teremos neste 30 de janeiro.

Alguns importantes torcedores não estarão na Baixada. Infelizmente, nos deixaram durante esse longo intervalo. Lembramos de João Teixeira, conselheiro sempre disposto a ajudar e que era presença garantida também em treinamentos, ocupando sua cadeira amarela, colocada nas imediações do vestiário.

Não veremos em São Luiz e Juventude outro torcedor de carteirinha. Alfredo Brandt, o sócio que antecipou o pagamento de mensalidade nas cadeiras para ajudar o Rubro e também faleceu.

O ex vice presidente do Clube, Lauro Grácia, paranaense apaixonado pelo Rubro, também não teve a oportunidade de rever o time do coração em Ijuí.

O minuto de silêncio, que homenageia as vítimas da Covid, antes do jogo, será também para lembrar desses três e de tantos outros ilustres torcedores do São Luiz que nos deixaram nestes quase 700 dias.

O torcedor que contou nos dedos os dias de espera, reviverá neste início de noite de domingo a experiência do contato próximo com uma partida oficial. O jornalista João Luís Bindé, Assessor de Comunicação Corporativa da Unimed Noroeste RS, frequentador da geral da Baixada, falou com o TempoTodo.

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"O futebol está no sangue assim como o jornalismo está na minha origem. Cresci subindo para a Montanha acompanhando meu pai - Ademar Campos Bindé - para os jogos do Gaúcho. Na década de 70, já sem a presença do tricolor como clube profissional, naturalmente passei a ocupar as arquibancadas do 19 de Outubro, 'dividindo o coração' assim como parece ter feito meu querido pai. Sol quente, frio e chuva. Conquistas e frustrações. Histórias que vem à cabeça nos últimos dias preparando o retorno à Baixada em um jogo oficial," conclui o jornalista.


'E neste domingo lá estaremos de volta no lugar de sempre: atrás da goleira, onde a emoção é ainda mais forte", diz Bindé


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A experiência de trabalhar em jogos sem torcida vai ficar marcada na trajetória dos profissionais de rádio, tv, jornal e internet. "Parecia que não era jogo valendo", disse Zalmir Soares, narrador da Rádio Repórter, ao se referir aos minutos iniciais de transmissão, até acostumar-se com o ambiental. Os cantos gravados não foram bem recebidos por ele." Em estádios pelo Brasil afora, onde estivemos com o São Luiz na Série D, em vários jogos o volume era muito alto". Um em especial, segundo Soares. Em Novo Horizonte, o gol do Novorizontino sobre o São Luiz veio acompanhado de um rugido ensurdecedor do Tigre, o mascote do clube paulista, "assustando" também o Chefe de Externas da Repórter, Marcony Rodrigues.


"Não gostaria de viver novamente a experiência de narrar jogos sem público", confessa Zalmir Soares

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Quantos serão neste domingo na Baixada ainda é uma incógnita. Com cerca de 1.500 associados, se todos resolvessem ir a campo, já seria um grande público. O movimento na manhã do sábado deu sinais do interesse do torcedor, não somente para a partida com o Ju, mas também para quarta-feira, quando vem a Ijuí o Internacional.



O atacante Juba, a respeito da volta do torcedor, disse ser sabedor da cobrança que vem da torcida, pois quem vem ao Estádio quer ver o time vencer. "O torcedor sempre quer a vitória, mas ele tem que sentir que o time tem qualidade. Precisamos merecer o apoio do torcedor".


 
 
 

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