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Presidente fala em economia para "não comprometer o futuro do São Luiz"

  • Foto do escritor: Luiz Henrique Berger
    Luiz Henrique Berger
  • 4 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

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Faltando menos de duas semanas para a estreia na Série D, o São Luiz não tem o grupo completo e não há nenhuma garantia de que terá dois jogadores para cada posição até a abertura da competição no dia 17. A própria participação na competição nacional da quarta divisão chegou a ser questionada internamente, diante do déficit gerado nos três meses de calendário na fase classificatória.

A avaliação pós Gauchão foi de redução drástica no futebol, o maior investimento, com corte que ultrapassou os 50% em relação ao Campeonato Estadual. Os valores a que tinha direito o São Luiz, no Gauchão, já foram inferiores aos orçados, gerando imediatamente um déficit de cerca de 300 mil reais. Os cerca de 1 milhão a que teria direito o São Luiz, por meio da Federação Gaúcha, não se confirmaram, provocando esse buraco no orçamento do ano, ainda no mês de março.

Para o vice de finanças do Rubro, "o orçamento furou pelo baixo valor transferido pela Federação". Além disso, Celso Leindecker citou também despesas pré Gauchão, que igualmente não estavam previstas. Lembrou de gastos não programados, referindo-se a adequações exigidas de última hora, necessárias para a liberação do Estádio.

Projeções indicam que o déficit mensal na Série D poderá chegar a 50 mil reais, obrigando a Diretoria Executiva a uma imediata tomada de decisões.

A primeira foi fechar as "torneiras". Com 17 atletas de linha e quatro goleiros, o Departamento de Futebol informou ao técnico Daniel Franco que, a princípio, é esse o grupo que ele terá para os primeiros movimentos na competição.

Novos reforços poderão vir, mas somente envolvidos nos chamados negócios de ocasião. Empréstimos de jovens da base da dupla Gre-Nal foram tentados, salienta o gerente de futebol Delmar Blatt. A resposta foi negativa. Atlético Mineiro e Goiás, pela relação com executivos dos dois clubes, também foram consultados, sem sucesso.

Diante da realidade apresentada a partir dos números acompanhados com muita responsabilidade pelos dirigentes, o presidente Lauro Hass disse, ao TempoTodo, nesta segunda-feira que a palavra de ordem na Baixada é economia.


" Economia ao máximo, para não comprometer o futuro", diz o presidente.

Sabedor da limitação não somente técnica do grupo, mas também numérica, sem ter dois times para um treinamento, Hass acrescenta que a ''equipe terá o tamanho e as condições financeiras do clube, dependendo das várias ações em busca de recursos".

Entre essas ações, o Rubro lançou nova Ação Entre Amigos. São 250 números a 500 reais a cartela com 4 números cada. A premiação está assim dividida: 1° prêmio: 10 mil reais;

2°: 5 mil reais; e mais 10 prêmios de 1 mil reais, totalizando 25 mil reais em premiação. O sorteio está definido para dia 6 de maio.

O vice de Marketing há tempos participa de análises e debates, em diferentes gestões, que giram em torno da transformação do São Luiz em uma nova realidade de sustentabilidade financeira.

O diagnóstico de Rogério Hansen é de que, "enquanto o clube não ultrapassar os 2 mil sócios, será muito difícil bancar campeonatos importantes como o Gauchão e campeonatos nacionais. Hansen faz questão de frisar que todos que estão envolvidos com o Clube seguem "trabalhando na obtenção de novas receitas, receitas diferentes ao comum, que possam de fato colocar o São Luiz como um clube auto-sustentável".



 
 
 

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