O maior significado
- Luiz Henrique Berger
- 13 de nov. de 2022
- 1 min de leitura
Por João Luís Bindé*
A caminho do Vermelhão da Serra (já estava em Passo Fundo com pouco mais de uma hora de antecedência) a memória trouxe lembrança de jogos do Rubro fora de seus domínios. Erechim, Cruz Alta, Vacaria e (a vergonhosa Batalha de) Santa Bárbara. Lembranças de um período de trabalho no jornalismo impresso. E um personagem especial ao lado: meu pai Ademar Campos Bindė). Alguns passos além do portão do visitante foram suficientes para cortar esse olhar saudosista. Passos mais apressados para alcançar a arquibancada e entrar no clima de um jogo em seus primeiros minutos.
Subi cada degrau da arquibancada ocupada por torcedores vindos de Ijuí sentindo a melhor vibração. A cada passo cruzando em meio a rostos conhecidos mais confiança de que aquela seria uma tarde especial.

Agora, apenas como torcedor (e não como jornalista), tenho ao meu lado o filho Henri, que aos 10 anos vem descobrindo a cada jogo o que significa a força do Rubro. "É campeão! É campeão", um grito que saiu forte da sua garganta em meio a centenas de torcedores.
"Talvez esse seja o maior significado da tarde deste 12 de novembro de 2022".
Afinal, as memórias afetivas são aquelas que ficam para sempre em nossas mentes e corações. Aham, teve jogo sim. Mas preferi falar do sentimento da arquibancada carregada de emoção em vermelho e branco.
* Jornalista, Assessor Corporativo e de Comunicação da Unimed Noroeste/RS, colaborador do tempotodo.com
Comentários