Na 25ª Copa Dunga, organizador quer menos competição e mais integração
- Luiz Henrique Berger
- 20 de fev. de 2024
- 3 min de leitura

Inicia em abril uma das ou a maior Copa Dunga de todos os tempos. Criada há 25 anos, a competição tem atraído centenas de pequenos atletas da região para jogos aos finais de semana e para a próxima edição o número de interessados não para de crescer.
Em 2023, foram 202 jogos, com 1.300 atletas Ijuí, Cruz Alta, Ibirubá, Três Passos, Coronel Barros, Joia e Boa Vista do Cadeado
O técnico em esporte e lazer do Sesc, Jarbas Oliveira, há 20 anos é o braço direito do gerente do Sesc local, Ronaldo Soares na organização da Copa.

Nossa intenção é integrar famílias, procuramos entregar o melhor, valorizar o Dunga, um grande parceiro do Sesc, diz Ronaldo Soares.
Ele tem clareza do objetivo maior do evento. Apesar de levar o nome do atleta ijuiense mais vitorioso da história de Ijuí, a Copa Dunga não tem a pretensão de lançar craques, enfatiza Jarbas, para quem os jogos devem servir como integração e incentivo ao gosto pelo esporte. "Claro que é bom ganhar, fazer um gol, comemorar vitórias", reconhece o organizador dos jogos, mas "isso não pode se transformar em uma disputa que nos obrigue a chamar a Brigada Militar para conter ânimos".
Para o responsável pelo departamento esportivo e de lazer do Sesc, "a grande maioria dos professores e pais entende o espírito dos jogos, com principal objetivo o divertimento, mas algumas atitudes em 2023 não me agradaram. Espero que mude esse comportamento".
A torcida é citada por Jarbas como um componente importante no cenário de um jogo, mas não pode ultrapassar limites, como os vistos nas últimas edições. "São casos pontuais, mas acabam repercutindo e gerando uma imagem negativa", lamenta Jarbas Oliveira.
Desde a 15ª edição, duas categorias tem somente os chamados jogos de integração. Não há contagem de pontos, divisão em grupos, apenas partidas entre as equipes, sem eliminação ou classificação. Essa iniciativa envolve os menores, das categorias de 7 a 9 anos, e dos 10 aos 11.
A competição começa para as duas categorias seguintes, dos 12 e 13 anos e entre os que tem 14 e 15 anos. Na entrega de medalhas e troféus no ano passado, o gerente do Sesc, Ronaldo Soares, deixou um recado claro numa das noites de premiação. "Aqui ninguém puxa para lado algum. Nossa intenção é integrar famílias, procuramos entregar o melhor, valorizar o Dunga, um grande parceiro do Sesc, e logicamente um será campeão", salientou Ronaldo.
O gerente do Sesc reconheceu o empenho dos professores/treinadores, que dedicam tempo trazendo seus times para o evento, com vários times de fora. Para 2025, dois velhos conhecidos da Copa Dunga desejam reto5rnar após um período ausentes: O Greminho de Condor e o Cometa de Panambi. "Ainda não sei como fazer", diz Jarbas, diante das limitações de campo, já que neste ano a AABB terá competição regional reunindo agências bancárias e necessitará preservar o campo.

Por outro lado, o Complexo do Sesc na Rua Crisanto Leite ganhou mais um campo, sintético, que será usado para a Copa Dunga, ainda sem data oficial para o pontapé inicial.
Por ser a 25ª edição, o Sesc planeja uma Copa com novidades, ainda não divulgadas por Jarbas.
A edição de data cheia coincide com os 30 anos da conquista do Tetra pelo Brasil, tendo Dunga como capitão da Seleção na Copa dos Estados Unidos.
A arbitragem deve seguir com a Liga Noroeste de Árbitros, sob o comando de Délcio Delan, composta por um grupo de árbitros preparados para realizar arbitragens educativas.
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